Quando o olho pede

Emoção vem vindo e o peito vai se apertando

O tempo parece que para, mas o relógio vai correndo

Os braços tremem quando as decisões do coração somem

E de repente chega aos olhos sentimentos desfalecentes.

Quando o olho pede não tem jeito

Chora lagrimas infiéis de momentos imperfeitos

Que se desmancham que nem gelo no sol

Ou então se transforma em um so raio de farol.

Farol perdido pelos mares e ares

Tão desconcertado como a lagrima

Justificando sentimentos sentidos,pesares.

Quando o olho pede chora a águia

Como se fosse a morte chegando na emoção

E todo sentimento vaza e seca o fundo do coração.

Denise Rodrigues