Amava através deles,
Tentava se comunicar através deles.
Tão longos,tão vazios,tão escuros
Tão profundos,tão incógnita,tão impenetráveis.
Levava em cada volta ao corpo incertezas
Trazia em cada piscar impurezas
E vencia a solidão que sorria com tanta destreza.
Iluminados! não sei,
Corajosos! arrisco um talvez
Mas de tanto os vê em constante aflição
De tanto o Le por formosa descrição
Imagino olhos que se perdem no cais
E que nunca foram felizes, olhos de Penélope aldaya.
ps:poema dedicado a personagem Penélope aldaya do livro A Sombra do Vento.
Denise Rodrigues
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