Traço torto pra minha poesia explicar
Em alta com a mente e a emoção
Definho resumindo pedaços de sensação
Tiro do peito lembranças perdidas
Do fígado venenos vencidos
Dos órgãos mais frágeis o que sobreviveu
Das experiências o que não se perdeu
E do baú velho da memória
Retiro minhas glorias e histórias
Faço salada com os sorrisos e
Decodifico o trajeto dos abismos
Onde mesmo com medo e coragem
Sem querer em tenso rabisco arisco
Por alguns instantes fiz eterna viajem
Quando de dentro resolvo tirar
A fantástica fabrica de mim mesma
Deformando a poesia de dentro
Ilusão totalmente acesa na mesa
Pra depois para fora eu cuspir a
Própria realidade transformada
E dela bem feito lisonjeada consagro
De boa realidade a minha poesia exaltada!
Deh* Rodrigues
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